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quinta-feira, 17 de março de 2016

Pão Nosso - Capítulo 8 - Ansiedades

"Lançando sobre ele (1) toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."
(I Pedro, 5: 7)"


As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente, reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.

Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada , na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tua esperanças em Nosso Pai celestial, porque o divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as esferas mais alts. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.

(Pão Nosso, de Chico Xavier/Emmanuel. 1a edição. 2015. Federação Espírita Brasileira)

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Minhas notas:

(1) "ele", a quem se refere o versículo é "Deus" (ver I Pedro, 5: 6)

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