Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre.
(Epístola de Paulo aos Filipenses, 4:20.)
- Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
- Bendito seja o malho que me deu forma.
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava sem voz:
- Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.
Quando a seda luziu, formosa, no templo, asseverava no íntimo:
- Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu apressada:
- Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou feliz:
- Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.
A alvorada é maravilhosa do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.
(Fonte Viva, de Chico Xavier/Emmanuel. 1a edição. 2013. Federação Espírita Brasileira)
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