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domingo, 4 de outubro de 2015

Glorifiquemos - Fonte Viva - Capítulo 11

Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. 
(Epístola de Paulo aos Filipenses, 4:20.)


Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:

- Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.

Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:

- Bendito seja o malho que me deu forma.

Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava sem voz:

- Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a beleza.

Quando a seda luziu, formosa, no templo, asseverava no íntimo:

- Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.

Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu apressada:

- Bendita a terra escura que me encheu de perfume.

Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou feliz:

- Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.

Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.

Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina.

A alvorada é maravilhosa do céu que vem após a noite na Terra.

Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado para sempre.


(Fonte Viva, de Chico Xavier/Emmanuel. 1a edição. 2013. Federação Espírita Brasileira)

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