Mediunismo
Demonstrando tecitura mental acima da ortodoxia e dos convencionalismos que permeiam mesmo as paragens libertadoras do Espiritismo, os autores navegam por assuntos cujo conhecimento invoca paciente meditação.
Todas as criaturas são médiuns? Como o comportamento do médium na vida cotidiana influencia seu trabalho e seu desenvolvimento? Qual o melhor ambiente para o desenvolvimento mediúnico? O que é e que papel tem o animismo nas comunicações? E a mistificação? Por que acontece? Quanto aos tipos de mediunidade - a intuitiva, a de efeitos físicos, a sonambúlica, entre outras - o que há a dizer sobre eles? Que vícios envolvem as seções mediúnicas, desde seus rituais de abertura, até o comportamento dos médiuns e dos demais presentes? Qual o papel dos guias ou mentores? O que eles esperam de seus médiuns?
Essas e outras questões pertinentes são destrinchadas por Ramatís, sob a caneta de Hercílio Maes. Sem dúvida alguma, paira sobre o livro uma mensagem clara de que mediunidade não é privilégio; é responsabilidade; que o médium não é nenhum ser que galgou degraus diferenciados de evolução, mas, geralmente, o oposto, um ser humano comum, no entanto muito comprometido carmicamente, e que deve aproveitar ao máximo essa existência para dar o salto espiritual que planejou em seus preparativos pré-encarnatórios, através do estudo incessante e do trabalho desinteressado no serviço ao próximo.
"Mediunismo" é, por tudo isso, uma obra fundamental para todo médium em desenvolvimento (e qual médium não está em desenvolvimento? E quem não é médium?). Complemento indispensável para "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec.
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Edição utilizada neste blogue:
Mediunismo
Livraria Freitas Bastos SA - Solivro Gráfica e Editora Ltda.
pelo espírito Ramatís, psicografada por Hercílio Maes.
3a edição, 1978.
* Obs: a foto ilustrativa acima é de edição mais recente, da "Editora do Conhecimento"
* Obs: a foto ilustrativa acima é de edição mais recente, da "Editora do Conhecimento"
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