(pelo espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier)
Duas horas de fria madrugada num hotel pequeno de rodovia.
O cavaleiro chegou apressado e pediu a chave do aposento em que se instalara durante o dia.
Inexplicavelmente, a chave desaparecera e o interessado se confiou à exasperação.
Gritou. Acusou empregados.
A gerência interferiu com gentileza.
Outro quarto lhe seria entregue. O homem, porém, declarou que deixara junto ao leito grande soma de dinheiro e exigiu que fosse a porta arrombada.
Depois de muita crítica, em que ameaçava a casa com denúncia à polícia, concordou em ocupar um aposento vizinho.
Somente pela manhã, ao sol muito alto, a fechadura foi quebrada. E só então o inconformado hóspede, ao retirar o dinheiro, verificou que sob o travesseiro se ocultava um enorme escorpião.
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