Todos no mundo reconhecem o belo como Belo (a)
e, desta forma, sabem o que é o Feio.
Todos no mundo reconhecem o bem como o Bem
e, desta forma, sabem o que é o Mal.
Assim o ser e o não-se geram-se mutuamente.
O longo e o curto se delimitam.
O alto e o baixo se inclinam.
O tom e o som se harmonizam.
O antes e o depois seguem-se um ao outro.
Assim o sábio executa suas tarefas sem agir
e transmite ensinamentos sem usar palavras.
Todas as coisas agem, e ele não lhes nega auxílio.
Produz sem apropriar-se de coisa alguma.
Realiza sua tarefa e não pede gratidão
e é justamente porque não se apega
que o mérito jamais o abandona
e suas obras meritórias subsistem (b).
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Minha nota:
(a) o uso de maiúsculas e minúsculas para "belo" e "Belo" assim para como para outros termos neste provérbio, segue a grafia da seguinte edição:
Tao Té Ching. O Livro do Caminho Perfeito. Lao Tsé. Editora Pensamento. Tradução e adaptação, prefácio e comentários de Murillo Nunes de Azevedo. 1a Edição.
(b) notar a semelhança desse provérbio, com este trecho do Bhagavad~Gîtâ: Shankhyia Yoga
Obrigada Gilberto,por todos esses ensinamentos.
ResponderExcluirUm ótimo final de semana e muita vibração de paz.
bjs
Carmen Lúcia.-mamymilu.
Não há o que agradecer, minha amiga. Para mim, publicar o que publico aqui nada mais é que um dever.
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