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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XXVIII - 30 a 33 - Coletânea de Preces Espíritas

Ato de submissão e de resignação (a)

30. PREFÁCIO. Quando nos acontece algum motivo de aflição, se lhe procurarmos a causa, muitas vezes descobriremos que é consequência da nossa imprudência, da nossa imprevidência, ou, então, de uma ação anterior. Em qualquer desses casos, não devemos nos queixar senão de nós mesmos. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, ou é uma prova para a existência atual, ou expiação de falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V. ítens 4, 6 e seguintes.)

No que nos aflige, só vemos, em geral, o mal presente e não as consequências posteriores favoráveis que a nossa aflição possa ter. Muitas vezes, o bem é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma doença é o resultado dos meios empregados para combatê-la. Em todos os casos, devemos submeter-nos à vontade de Deus e suportar com coragem as tribulações da vida, se quisermos que elas nos sejam levadas em conta e que se possam aplicar a nós estas palavras do Cristos: "Bem-aventurados os que sofrem". (Cap. V. item 18.)

31. PRECE. Meu Deus, és soberanamente justo. Todo sofrimento, neste mundo, há, pois, de ter sua causa e sua utilidade. Aceito a aflição que acabo de experimentar como expiação de minhas faltas passadas e como prova para o futuro.

Espíritos bons que me protegeis, dai-me forças para suportá-la sem lamúrias. Fazei que ela me seja um aviso salutar; que faça crescer a minha experiência; que abata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, contribuindo assim para o meu adiantamento.

32. (OUTRA.) Sinto, ó meu Deus, necessidade de te pedir que me dês forças para suportar as provações que quiseste enviar-me. Permite que a luz se faça bastante viva em meu espírito, para que eu aprecie toda a extensão de um amor que me aflige porque me quer salvar. Submeto-me resignado, ó meu Deus; mas, a criatura é tão fraca, que temo sucumbir, se não me amparares. Não me abandones, Senhor, pois sem ti nada posso.

33. (OUTRA.) Elevei meu olhar a ti, ó Eterno, e me senti fortalecido. És a minha força, não me abandones. Ó meu Deus, sinto-me esmagado sob o peso das minhas iniquidades. Ajuda-me. Conheces as fraquezas da minha carna, não desvies de mim o teu olhar!

Ardente sede me devora: faze brotar a fonte da água viva onde eu possa matar minha sede. Que a minha boca só se abra para te entoar louvores e não para me queixar das aflições da vida. Sou fraco, Senhor, mas o teu amor me sustentará.

Ó eterno, só tu és grande, só tu és o fim e o objetivo da minha vida. Bendito seja o teu nome, se me fazes sofrer, porque és o Senhor e eu o servo infiel. Curvarei a fronte sem me queixar, porque só tu és grande, só tu és a meta.

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Minha nota:

(a) este trecho trata de preces a serem ditas por pessoas que se encontram em estado de aflição.

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