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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XXVIII - V - Preces pelos Doentes e Obsidiados

Pelos doentes

77. PREFÁCIO. As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado secretamente pelos efeitos desastrosos das paixões. (Cap. III, item 9) Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não deve impedir-nos, enquanto esperamos tal mudança, de fazer o que dependa de nós para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, apesar dos nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos males passageiros.

Se Deus não quisesse que, em certos casos, os sofrimentos corpóreos fossem dissipados ou abrandados, não teria posto à nossa disposição recursos de cura. A esse respeito, a sua previdente solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses recursos e aplicá-los.

Ao lado da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força na mediunidade curadora e a influência da prece. (Veja-se, no capi. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)

78. PRECE (PARA SER DITA PELO DOENTE.) Senhor, és todo justiça: assim, devo merecer a doença que me enviaste, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se ror do teu agrado restituir-me a saúde, bendito seja o teu santo nome; se, ao contrário, devo sofrer mais, bendito seja ainda o teu santo nome. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porque o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas.

Faze, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade. (Veja-se a prece do item 40.)

79. PRECE (PELO DOENTE.) Meu Deus, os teus desígnios são impenetráveis e em tua sabedoria julgaste por bem afligir a N... pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te a pôr-lhes um termo.

Espíritos bons, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; dirigi o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma.

Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova. (Veja-se a prece do item 57.)

80. PRECE (PARA SER DITA PELO MÉDIUM CURADOR.) Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se tal for a tua vontade, porque tenho fé em ti. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os Espíritos bons me impregnem com os seus fluidos salutares, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda idéia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.


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