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domingo, 2 de setembro de 2012

Capítulo XVII, 5 e 6 - Sede Perfeitos

Parábola do Semeador

5. Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à beija do mar; - logo se reuniu grande multidão de gente a sua volta, o que o levou a entrar numa barca, onde se sentou, permanecendo na margem todo o povo. - Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:

Aquele que semeia saiu a semear; - e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as semementes logo brotaram, porque não era muito profunda a terra onde haviam caído. - Mas, levantando-se, o Sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. - Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. - Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. Mateus. 13:1 a 9.)

Escutai, pois, vós outros, a parábola do semeador. - Quem quer que escute a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito malignoo e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. - Aquele que recebe a semente no meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. - Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Aoo sobrevirem reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. - Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. - Aquele, porém que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem, ou sessenta, ou trinta por um. (S. Mateus. 13:18 a 23.)

6. A parábola do semeador exprime perfeitamente os mtizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. De fato, quantas pessoas eistem para as quais ele não passa de letra morta, à maneira da semente caída sobre pedregulhos, que não produz nenhum fruto!

Ela encontra uma explicação não menos justa nas diferentes categorias de espíritas. Não será ela o emblema dos que apenas atentam nos fenômenos materiais e não tiram nenhuma conseqüência deles, porque neles só vêem fatos curiosos? Dos que não buscam senão o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem a imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que acham muitos bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si mesmos? Enfim, aqueles, para os quais essas instruç~eos são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?

01/09/2012, à tarde, após oração.

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