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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Capítulo XXVIII - 30 e 31

Ato de submissão e de resignação

30. Prefácio. Quando nos acontece algum motivo de aflição, se lhe procurarmos a causa, muitas vezes descobriremos que é conseqüência da nossa imprudência, da nossa imprevidência, ou, então, de uma ação anterior. Em qualquer desses casos, não devemos nos queixar senão de nós mesmos. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, ou é uma prova para a existência atual, ou aexpiação de falta de uma existência anterior. Neste último caso, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, itens 4, 6 e seguintes.)

No que nos aflige, só vemos, em geral, o mal presente e não as conseqüências posteriores favoráveis que a nossa aflição possa ter. Muitas vezes, o bem é a conseqüência de um mal passageirro, como a cura de uma doença é o resultado dos meios empregados para combatê-la. Em todos os casos, devemos submeter-nos à vontade de Deus e suportar com coragem as tribulações da vida, se quisermos que elas nos sejam levadas em conta e que se possam aplicar a nós estas palavras do Cristo: "Bem-aventurados os que sofrem". (Cap. V, item 18.)

31. Prece. Meu Deus, és soberanamente justo. Todo sofrimento, neste mundo, há, pois, de ter sua causa e sua utilidade. Aceito a aflição que acabo de experimentar como expiação de minhas faltas passadas e como prova para o futuro.

Espíritos vons que me protegeis, dai-me forças para suportá-la sem lamúrias. Fazei que ela me seja um aviso salutar: que faça crescer a minha experiência: que abata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, contribuindo assim para o meu adiantamento.

11/06/2012, às 15:00 h., horário do café, após oração.

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